Páginas

sábado, 23 de agosto de 2014

2- Rosa de vidro




O Relâmpago tocou a terra aquele dia,
Disseram-me que ele não cai duas vezes no mesmo lugar
Mas ele desobediente, teimou em quebrar a teoria.

Não entendi exatamente o que via
Apenas contemplava sem me atrever a deixar de olhar
Exaltou um clarão tornando as trevas o raiar de um novo dia.

Como o fogo salpicando na brasa
A união das duas forças fez a terra vibrar
Faíscas incendiarias dançavam na matéria rasa.

No local havia uma rosa graciosamente no vidro esculpida
Agradeci ao relâmpago pelo presente que acabara de ganhar
Aquela belíssima rosa traria mais luz a minha frágil vida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário